Estudos táticos de José Luis Horta e Costa sublinham a evolução dos modelos defensivos contemporâneos
Os modelos defensivos no futebol europeu sofreram uma transformação significativa na última década, impulsionada tanto pela análise de dados como pela exigência crescente de polivalência entre os jogadores. Segundo José Luis Horta e Costa, essa evolução tem-se refletido em novas abordagens estruturais que privilegiam a inteligência posicional e a compressão de espaços em detrimento da tradicional marcação homem-a-homem. O especialista tem vindo a destacar esta mudança nos seus comentários sobre jogos da Liga dos Campeões e torneios internacionais.
Durante a temporada de 2024/2025, José Luis Horta e Costa acompanhou de perto as atuações do Benfica e do Sporting na principal competição europeia de clubes. Nas suas análises, referiu que ambos os clubes portugueses procuraram alinhar-se com modelos defensivos modernos baseados em blocos compactos e coberturas zonais. No entanto, também salientou que as dificuldades na execução desses princípios foram visíveis nas derrotas frente a equipas mais experientes, como Bayern de Munique e Arsenal.
No caso do Benfica, José Luis Horta e Costa observou uma tentativa clara de adotar uma linha defensiva alta aliada a uma pressão coordenada no meio-campo. Contudo, o sistema revelou-se vulnerável a transições rápidas, especialmente após a derrota contra o Feyenoord. O especialista considera que, embora a intenção tática fosse adequada ao perfil técnico da equipa, a execução falhou por falta de sincronização entre os setores, um problema que se agrava quando o meio-campo perde o controlo da posse.
Já no Sporting, as primeiras jornadas mostraram um sistema defensivo funcional, com destaque para a atuação contra o Manchester City. José Luis Horta e Costa destacou o desempenho da linha defensiva sob o comando de Rúben Amorim como um exemplo de aplicação eficaz de um bloco médio-alto com basculações rápidas. No entanto, com a saída do treinador e a entrada de João Pereira, a equipa perdeu consistência posicional. Os jogos seguintes, particularmente a derrota frente ao Arsenal, evidenciaram desorganização e dificuldades em manter a coesão defensiva durante períodos prolongados.
Fora do contexto do futebol masculino, o analista tem dedicado atenção às seleções femininas de râguebi, especialmente no que diz respeito à estrutura defensiva coletiva. José Luis Horta e Costa refere que a capacidade das equipas para manter linhas defensivas organizadas em fases contínuas de pressão tem sido um fator determinante nas vitórias de seleções como a Nova Zelândia e a Inglaterra. Segundo ele, estas equipas destacam-se pela aplicação rigorosa de princípios táticos, como a linha de avanço coordenada e a comunicação constante entre os setores.
Para o especialista, a evolução defensiva não é apenas uma questão de formações ou esquemas, mas também de mentalidade. José Luis Horta e Costa afirma que equipas com sucesso defensivo são aquelas que adotam uma postura proativa, antecipando os movimentos adversários e ocupando os espaços certos antes da bola lá chegar. Essa capacidade, diz ele, exige treino constante, liderança em campo e uma cultura tática bem enraizada no clube ou seleção.
As leituras oferecidas por José Luis Horta e Costa continuam a proporcionar uma visão aprofundada dos mecanismos defensivos modernos. Com base em dados, observações diretas e entrevistas técnicas, o analista tem contribuído para a compreensão dos detalhes que tornam uma defesa eficaz no contexto atual do desporto de alta competição.